"Pago até R$ 1.000" se auxílio sair do salário de deputados, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou hoje que o governo federal deve dar continuidade ao auxílio emergencial que tem sido pago a trabalhadores informais. A ideia é prorrogar a ajuda para contribuir com a retomada da economia após a crise provocada pela pandemia do coronavírus. No entanto, o valor das parcelas, hoje em R$ 600, deve ser menor.

"A ideia da equipe econômica, e minha também, é de duas parcelas de R$ 300. Tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1.000", afirmou Bolsonaro logo após a reunião que teve pela manhã com o conselho do governo, no Palácio do Alvorada.

"Não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio. Agora, auxílio tem limite", disse o presidente. "Não tem possibilidade de a nossa dívida continuar crescendo dessa maneira", acrescentou.

Durante a reunião de hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia antecipado que a prorrogação do auxílio deve ser com duas parcelas de R$ 300, a serem pagas quando encerraram as três de R$ 600 programadas.

Atualmente, a Caixa está pagando a segunda parcela do auxílio emergencial aos informais, em datas divididas pelo mês de nascimento dos beneficiados. Ainda é esperada a divulgação do calendário completo de pagamento da terceira parcela, que começa a ser paga dia 17 para cadastrados no Bolsa Família.

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