Hipodermóclise: consiste na administração lenta de soluções no espaço subcutâneo, sendo o fluido transferido para a circulação sanguínea por ação combinada entre difusão de fluidos e perfusão tecidual. A técnica é indicada em pacientes que enfrentam dificuldades na ingestão oral de fluidos e medicamentos devido a condições clínicas, como comprometimento cognitivo, náuseas persistentes, vômitos incontroláveis, diarreia, obstrução intestinal por neoplasia e sonolência.
“É uma técnica que é, relativamente, simples, mas que vai ajudar a garantir uma via de administração de medicamentos e soluções que não sejam via oral. Então, isso ajuda bastante porque nós temos pacientes que têm dificuldades de acesso e que precisam administrar medicação. E essa alternativa possibilita que o atendimento seja realizado em domicílio, sem necessariamente ter que transportar para o hospital. Além do médico, enfermeiros e técnicos de enfermagem podem realizar o procedimento nos pacientes”, explica a médica Kamila Vieira.
De acordo com a enfermeira coordenadora do programa, Leidiane Gonçalves, a capacitação da equipe é importante no serviço diário.
“Foi identificada pela equipe essa necessidade do treinamento nessa temática. O objetivo é garantir que os atendimentos realizados aos pacientes que são assistidos pela equipe multiprofissional sejam de qualidade”, afirma a enfermeira.
O programa Melhor em Casa busca oferecer atendimento de qualidade no ambiente domiciliar, promovendo a recuperação dos pacientes de maneira mais humanizada e eficiente. Em Santarém, o programa é habilitado para atender uma média de 150 pacientes. São três equipes multiprofissionais que atendem à área urbana. O principal objetivo é promover a desospitalização da rede hospitalar, incluindo a UPA, HMS e HRBA. Para a inclusão de pacientes, é necessário seguir alguns critérios. As primeiras avaliações são realizadas nas unidades hospitalares e, em seguida, os hospitais acionam a equipe por meio de e-mail.
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