Projeto que prevê plebiscito sobre criação do estado de Tapajós anima políticos e população
Após dez anos da realização do plebiscito sobre a divisão do estado do Pará em três: Pará, Carajás e Tapajós, o Projeto de Decreto Legislativo nº 508/2019, traz o assunto para ser apreciado pelos parlamentares.
Ele enfatiza que a criação do estado trará mais oportunidades para a população. “Assim teremos mais condições de trazer desenvolvimento, emprego, renda, qualidade de vida, investimentos e tecnologias para se fazer um futuro estado riquíssimo. Viva o Tapajós", finalizou.
Letícia Tapajós, de 19 anos, estudante de psicologia e empreendedora falou sobre os benefícios da criação do estado. “Simboliza mais investimentos e uma relativa melhoria de vida. No que se refere a cidade de Santarém, com a aprovação do plebiscito e com as melhores divisões de verbas federais a cidade receberia melhor infraestrutura, considerando que uma boa economia da cidade de Santarém é oriunda de turismo, a cidade teria como melhorias os pontos turísticos, mais verbas para educação pública e pontos de UBS. É notório que a gestão pública investiria em pontos como esses citados, já que a cidade se tornaria capital do novo Estado”, enfatizou.
A universitária Adriana Carina, de 21 anos, vê na proposta muita vantagem, especialmente na questão dos recursos públicos. “Bom, em vista de comércio e industrialização, eu vejo uma grande vantagem. Invés dos recursos serem direcionados até Belém, com o estado do Tapajós, os recursos vão estar mais próximos. Sede de empresas também, pois se as empresas veem a necessidade de um polo nessa região, abrange mais oportunidades de empregos”, concluiu.
Em seu relatório, o Senador Plínio Valério apontou que "o movimento de emancipação do Tapajós existe há pelo menos 170 anos. Apesar da derrota, o plebiscito de 2011 foi marco para o movimento separatista, que saiu fortalecido e passou a angariar assinaturas para a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular visando à criação do Estado do Tapajós.", concluiu.
Caso aprovado no Senado Federal, o projeto ainda seguirá para análise da Câmara dos Deputados.
Fonte: O liberal
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