Crianças e adolescentes indígenas em acolhimento na Caaf participam de colônia de férias
A Prefeitura de Santarém por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), através da Casa de Acolhimento para adultos e Famílias (CAAF), realizou Colônia de Férias, com o tema “Kotebuya Tai Naminaya” em Warao, traduzido para o português “Brincando e Aprendendo”.
De acordo com a coordenadora da Casa, Alayne Alves, cinquenta e nove participantes entre crianças e adolescentes de 03 a 17 anos tiveram um momento integração, diversão e participação, através da prática de atividades esportivas e recreação, como forma de ocupação sadia do tempo livre, visando o desenvolvimento saudável do corpo e da mente e propiciando o desenvolvimento da personalidade individual.
“É essencial para o desenvolvimento dos indivíduos um momento de lazer realizado através de jogos didáticos, pois estes proporcionam benefícios tais como, o aperfeiçoamento de movimentos físico e intelectual; por meio de jogos pedagógicos a criança e o adolescente supera barreiras com naturalidade, sendo que as brincadeiras e jogos contribui também no seu desenvolvimento social, de forma que enriquece a personalidade, o desenvolvendo a colaboração a participação coletiva e afetividade, propiciando também a assimilação de regras e disciplina”, avaliou a coordenadora.
Alayne disse que a eles foram ofertados jogos cooperativos, brincadeiras tradicionais, mini gincana, brincadeiras com música e dança e esportes: vôlei; futebol etc.
“Brincar e aprender foi um excelente tema, pois os nossos acolhidos pelo menos os maiores trouxeram consigo seus hábitos e costumes, principalmente no brincar, na socialização. Observamos que eles gostaram e se envolveram nas atividades propostas. Todos participaram com muito entusiasmo”, avaliou Celsa Brito, Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social.
A Caaf é um equipamento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, cujo objetivo principal é o de prestar acolhida ao público adulto/família, os quais estejam em vivência de situação de vulnerabilidade social. O espaço tem acolhido em sua maioria os refugiados indígenas da etnia Warao.
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