EM DEPOIMENTO, EMPRESÁRIO DARLAN DO CELULAR AFIRMA QUE ASSASSINO DO ARTISTA PLÁSTICO APOLINÁRIO TOMAVA REMÉDIO CONTROLADO


Antônio Darlan Almeida Cardoso, que não havia comparecido às audiências de instrução do processo ao qual responde como réu Sandro Corrêa de Carvalho, autor do disparo que provocou a morte do artista plástico Manoel Apolinário, finalmente foi ouvido em depoimento como testemunha de defesa, nesta terça-feira(3).

Darlan Cardoso prestou depoimento ao juiz Gabriel Veloso por meio de videoconferência. O depoimento começou às 11 horas.

De acordo com o testemunho de Darlan, Sandro atirou em Apolinário por motivo fútil. O autor do disparo não teria gostado do fato do artista plástico ter se referido ao seu animal de estimação, um cão da raça Pinscher, usando xingamento, alguns dias antes do crime.

Ainda segundo Darlan, Sandro fazia uso de remédio para tratamento psiquiátrico e na noite do disparo havia ingerido bebida alcóolica durante a festa de comemoração da eleição do vereador Agnaldo Promissória, em uma das dependências do Barrudada Hotel, dia 15 de novembro de 2020.

 

Indagado pelo juiz se sabia o paradeiro de Sandro, Darlan informou que não sabia onde o réu se encontrava e que "nunca mais tinha visto" o réu.

 

Na audiência do último dia 28 de abril de 2021, o juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca de Santarém ouviu os depoimentos das testemunhas Marcelo Gamboa e Aguinaldo Promissória. Darlan Cardoso, não compareceu por estar ausente do país.

 

Sandro Correa de Carvalho, vulgo “ Sandrinho”, natural de Monte Alegre, foi considerado foragido, e está com prisão preventiva decretada.

Gabriel Veloso solicitou informações à Policia Federal se existem registros de saída de Sandro do país.

Nesta terça-feira (04), foi divulgado ofício, datado do dia 30 de abril de 2021, assinado pelo Diretor de Secretaria, da 3ª Vara Criminal Privativa do Júri da Delegacia da Polícia Federal de Santarém/Pará, Mauro Liberal de Almeida, formalizando o pedido de inclusão do nome de Sandro na lista dos procurados da Interpol, como cooperação da Polícia Federal.

Fonte: Oestadonet

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