DESCASO DA SEMAT COLOCA BELTERRA NO MAPA DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA AMAZÔNIA
IMAGEM ILUSTRATIVAUm levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostra que de janeiro a dezembro de 2019, foram detectados 89 mil focos de calor na Amazônia, 30% a mais do que no ano anterior, sendo o índice mais alto da década para o mês de agosto. Já entre os meses de maio e julho de 2020, segundo o INPE, houve um aumento de 23% nos focos de queimadas em comparação ao mesmo período no ano passado, tendo junho apresentado os maiores índices para o mês em 13 anos.
O INPE também apontou o aumento do índice de desmatamento da Amazônia. O sistema de alerta de desmatamento do INPE, o Deter, estima que mais de 9 mil quilômetros quadrados foram desmatados entre agosto de 2019 e julho de 2020, número que representa uma alta de 34% em relação ao período anterior (agosto de 2018 a julho de 2019).
Toras provenientes de desmatamento ilegal são apreendidas na região oeste do Pará, e armazenadas por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em um pátio, em Santarém.
Em Belterra, município localizado na Região Metropolitana de Santarém (RMS), no oeste do Pará, conhecido pela produção de soja, de acordo com o INPE, uma grande área de floresta é desmatada e, após algumas semanas, queimada.
Em fiscalizações na Floresta Nacional do Tapajós (FLONA), em Belterra, fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) revelam que estão registrando focos de incêndio, desde o início do período seco (verão amazônico), de 2020. Eles contam que em algumas ocasiões, arriscam a própria vida para entrar na floresta nativa, em busca das chamas que atingem a Amazônia.
Biólogos do ICMBio estimam a morte lenta de até metade das árvores, três anos após a ocorrência de um incêndio, em um determinado local na floresta.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: Portal Santarém
Imagem ilustrativa
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