“Eu tomo esse áudio como ameaça a minha integridade física e do meu lar, mas quem conhece o meu trabalho sabe da minha devoção por ele”, reiterou Lilian Braga
Ao G1, a promotora disse que quando soube que estava sendo planejada essa ação ficou muito triste, porque entende que uma pessoa que faz esse tipo de declaração não compreende seu trabalho, nem consegue entender qual o papel do Ministério Público.
“Eu estou no exercício das minhas atribuições, todo o meu trabalho é impessoal, eu não faço pautas pessoais e sou promotora de justiça da saúde em Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos. Todo o meu trabalho é em prol da preservação da saúde desses municípios”, esclareceu Lilian.
Ela também disse que se preocupa com a questão econômica do país, mas sabe que a situação em Santarém é reflexo do que tem ocorrido em todo o Brasil, e que nesse momento a preocupação maior é com os trabalhadores que estão adoecendo em virtude das contaminações por coronavírus.
Segundo a promotora, ter um trabalhador no mercado, mas que está doente, é leva-lo à morte. “Hoje, na nossa cidade, a grande preocupação que temos é com a preservação da vida porque se muitas pessoas adoecerem ao mesmo tempo nós não teremos suporte para atender essas pessoas. Cedo ou tarde a economia do município vai se recuperar, mas a vida das pessoas se perde”, ressaltou.
“Eu tomo esse áudio como ameaça a minha integridade física e do meu lar, mas quem conhece o meu trabalho sabe da minha devoção por ele”, reiterou Lilian Braga.
De acordo com a promotora, o procurador geral de Justiça já foi comunicado, que é o procedimento recomendado nesses casos, assim como a Associação do Ministério Público e a Polícia local já está ciente do ocorrido.
“Solicitei que averiguassem e a Polícia Militar me respondeu positivamente e estariam observando qualquer movimento suspeito, mas me pediram para avisar caso eu percebesse alguma coisa estranha”, disse Lilian.
Blog do Edinei Ferreira com informações do G1 Santarém.
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