Covid-19: venezuelanos exigem "açaí, coca-cola, frango e wi-fi" para ficarem em abrigo

Com os primeiros casos confirmados de Covid-19 no Acre, o Governo do Estado resolveu colocar mais de 60 indígenas venezuelanos da etnia Warao em um abrigo montado na Escola Campos Pereira, na Cidade do Povo.

De acordo com o governo, os venezuelanos começaram a chegar ao Acre no ano passado fugindo da grave crise econômica e política que vive o país. Grande parte sobrevive pedindo ajuda nos semáforos espalhados pela capital acreana.

Na manhã da última quarta-feira (15), representantes da Polícia Militar e da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) foram chamados ao local, já que os venezuelanos estavam dispostos a deixar o abrigo e voltar ao antigo local onde viviam, localizado no bairro da Base, próximo ao centro de Rio Branco.

O que chamou a atenção das autoridades foram algumas das reivindicações feitas pelos imigrantes. Para permanecerem no abrigo, os venezuelanos pediram açaí, coca-cola, frango e sinal de internet, informou a assessoria da Polícia Militar.

Diante da impossibilidade de atender as reivindicações dos imigrantes e como a Polícia Militar não tem permissão legal para mantê-los no local contra a vontade, ficou decidido que os indígenas vão voltar ao antigo abrigo instalado na Base e vão ser cadastrados no programa Bolsa família para se manter até que o período de isolamento chegue ao fim.

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