PSL “infiel” se une ao PSol para desidratar reforma dos militares
“Tem algo de errado acontecendo, né? Eu dei um tempo para eles [PSL] respirarem. Vou remarcar para a próxima terça-feira a retomada”, disse Priante, que aproveitou o início da sessão no Plenário da Câmara para ter a desculpa de encerrar o encontro da comissão após quase três horas de muito bate-boca acompanhado de perto por militares de todas as patentes.
O emedebista trabalha para cumprir a expectativa de economia feita pelo governo ao enviar o projeto. A promessa é de economia de R$ 97,3 bilhões em 10 anos com a reforma na aposentadoria dos militares. Como os reajustes previstos na reestruturação que está no mesmo texto devem custar R$ 86,65 bilhões no mesmo período, o saldo da economia fica em R$ 10,4 bilhões em 10 anos.
A reforma previdenciária dos militares sofre intensa pressão corporativa, pois, além de tratar de reajustes e restruturação para os membros das Forças Armadas, inclui policiais militares e bombeiros dos estados e do Distrito Federal. O Metrópoles já mostrou que o texto prevê que oficiais de alta patente podem alcançar um aumento de até 73%, enquanto um soldado não conseguirá reajuste superior a 12%.
A situação levou representantes de praças e soldados a se aliarem com partidos da esquerda, como o PSol, que defendem reajuste igualitário para todos os níveis da tropa.
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