PARABÉNS EURICO MIRANDA PELOS SEUS 73 ANOS DE IDADE, O MEHOR PRESIDENTE DA HISTORIA QUE O BRASIL JA VIU,AMADO POR UNS E ODIADO POR OUTROS. CONHEÇA SUA BIOGRAFIA.
Eurico Ângelo de Oliveira Miranda (Rio de Janeiro, 7 de junho de 1944) é um político, jurista e dirigente esportivo brasileiro. Atualmente exerce seu quarto mandato na presidência do Club de Regatas Vasco da Gama.
Criado na zona sul do Rio de Janeiro, estudou no Colégio Santo Inácio, em Botafogo, um colégio jesuíta frequentado por boa parte da elite carioca. Acabou por ser convidado a se retirar do colégio por causa de brigas e por sempre ir com a camisa do Vasco por cima do uniforme, o que não era permitido.[2]
Passou no vestibular para Fisioterapia. Eurico formou-se em fisioterapia e chegou a exercer a profissão antes de decidir ingressar na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.[3]
Foi durante o curso de direito que Eurico, então com 23 anos, ingressou nas atividades administrativas do Club de Regatas Vasco da Gama, sendo Diretor de Cadastro em 1967.
Apesar da mão de Eurico, Reinaldo de Matos Reis acabou por perder a presidência. Assumiu Agarthyno da Silva Gomes, então vice-presidente, em mandato interino até o fim de 1970. Eurico mais tarde passou a participar da administração de Agarthyno, apoiando-o. Porém em 1976 passou para a oposição do clube e apoiou a candidatura de Medrado Dias.
O seu candidato acabou perdendo as eleições. Nesta época, Eurico ainda mantinha um escritório de advocacia, mas cada vez mais se dedicava à política do clube.
Em 1979, foi formada a chapa União Vascaína, que contava com Olavo Monteiro de Carvalho, Pedro Valente, Alberto Pires Ribeiro, Amadeo Pinto da Rocha e Antônio Soares Calçada, para além de Eurico Miranda. O grupo foi batizado de "Seis Homens de Ouro" e tinha como objetivo assumir a presidência do clube, há 10 anos entregue a Agathirno. O objetivo foi alcançado e em 1980 Alberto Pires Ribeiro tornou-se o 40º presidente da história do clube e Eurico passou a ser o seu assessor especial e foi nomeado representante do clube na FERJ.
Eurico apareceu na mídia em 1980 ao trazer de volta do Barcelona o ídolo do clube, Roberto Dinamite. Isso deu a Eurico mais poder político e nas eleições para presidência para o triênio 1983-1986, Eurico separou-se dos "Seis Homens de Ouro" e concorreu contra outro membro do grupo, Antônio Soares Calçada. Porém perdeu as eleições. Três anos mais tarde voltou a concorrer, para mais uma derrota para Antônio Soares Calçada.
Antônio Soares Calçada decidiu então convidar Eurico para assumir o cargo de vice-presidente do departamento de futebol. Como vice-presidente Eurico esteve envolvido na venda de Romário para o PSV em 1988 e, no ano seguinte, na compra do Bebeto, ídolo do rival Flamengo.
Apesar de ser vice-presidente, Eurico aparentava gozar de mais poder político que o próprio presidente Antônio Soares Calçada, que tinha uma personalidade mais calma. A sua posição política aumentou com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1997 e da Taça Libertadores de 1998, entre muitos outros títulos em diversos esportes, no bem-sucedido ano do Centenário do clube. Ele foi também responsável pela parceria do clube com o Bank of America, que investiu US$ 150 milhões e criou a Vasco da Gama Licenciamentos (VGL).[5] Eurico permaneceu como vice-presidente de futebol até Antônio Soares Calçada terminar o seu último mandato, quando voltou a concorrer à presidência, 14 anos após a sua última tentativa. Desta vez Eurico alcançou a presidência,com o apoio de Antônio Soares Calçada. Foi reeleito em 2003 e afirmou que seria o seu último mandato,[6] mas acabou por concorrer novamente.
A partir de seu segundo mandato, sua imagem como dirigente começou a se desgastar a e encontrar forte resistência em meio a torcida, devido aos sucessivos insucessos do Vasco nas competições das quais participava. Nas eleições para o mandato de 2007-2009, Eurico concorreu contra o antigo ídolo do clube, Roberto Dinamite. Eurico venceu por uma pequena diferença de 439 votos, mas foi acusado de compra de votos e adulteração do resultado das eleições. A oposição moveu duas ações judiciais questionando o resultado.
Com o resultado das eleições sub judice,[7] presidiu o clube interinamente até meados de 2008, quando por determinação da Justiça foram realizadas novas eleições. Eurico, tentou de todas as maneiras impedir a realização de novas eleições, chegando até mesmo a interditar o calabouço, uma das sedes do clube onde as mesmas seriam realizadas.
Por fim, sem saída, aceitou o novo pleito, porém recusou-se a se candidatar novamente indicando em seu lugar o Benemérito e amigo de longa data, Amadeu Pinto da Rocha.[8] Por fim, a chapa a qual apoiava acabou por perder, pondo fim a mais 40 anos de influência direta de Eurico no executivo vascaíno.
Em 11 de Novembro de 2014 é novamente eleito Presidente do Club Vasco com a chapa Volta Vasco, Volta Eurico em eleição recorde no clube obtendo mais de 50% dos votos e derrotando as chapas compostas por Julio Brant e Edmundo e a chapa de Roberto Monteiro. Em sua campanha usou como foco principal que em sua volta o respeito ao Vasco da Gama voltará.
Conhecido por suas bravatas, sendo a mais conhecida a de que o Vasco não cairia para a segunda divisão com o seu comando, Eurico viu o time realizar um primeiro turno pífio, acumulando 13 pontos, no Campeonato Brasileiro da Série A. Manteve o discurso de que o Vasco não cairia em seu mandato, mas no dia 6 de dezembro de 2015, viu o Vasco ser rebaixado pela terceira vez em sua gloriosa história, sendo a segunda com sua participação direta.
Porém, nada jamais foi provado. O grupo Casaca! (que apoia Eurico Miranda) contestou a teoria de que o Vasco seria beneficiado pela Federação em função de Eurico, fazendo um levantamento sobre o período de 1986 a 2006 (em que tanto Eurico esteve à frente do Vasco quanto Eduardo Viana à frente de Federação), mostrando que neste período o Vasco foi decisivamente prejudicado pela arbitragem nos Campeonatos Cariocas de 1986, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004 e 2005, anos em que o Vasco não conseguiu o título, e citando erros da arbitragem contra o Vasco também em anos em que o Vasco acabou sendo campeão (1987, 1988, 1992, 1994, 2003).[9]
Em 1998 foi novamente eleito, mas em 2001 foi pedida a cassação do seu mandato por efetuar uma operação de câmbio não autorizada. Eurico foi acusado de promover evasão de divisas do país.[10] Apesar disso, Eurico voltou a concorrer nas eleições de 2002, porém não foi eleito, perdendo assim a imunidade parlamentar.
Em 2006, Eurico teve a sua candidatura indeferida pelo TRE do Rio de Janeiro. Segundo o argumento da juíza Jaqueline Montenegro, por falta de condições morais para exercer um mandato.[11] Porém Eurico recorreu da decisão e no mês seguinte teve a sua candidatura confirmada pelo TSE.[12]
Em 2001 Eurico foi multado em 150 salários mínimos pelos incidentes ocorridos num jogo do Campeonato Brasileiro entre Vasco da Gama e Gama.[13]
O ano de 2004 foi particularmente cheio de processos judiciais para Eurico. Em Fevereiro foi decretada a sua prisão por não ter comparecido a um julgamento sem dar explicações.[14] No mês seguinte foi condenado a seis meses de prisão por ter agredido o jornalista Carlos Monteiro,[15] porém recorreu e teve a prisão convertida em multa a ser paga ao agredido.
Em abril foi a vez de Eurico processar um jornalista, mas também perdeu a ação movida. Eurico alegou que se sentiu ofendido pelas expressões "pernicioso" e "euricadas" usadas pelo jornalista Juca Kfouri na sua coluna no jornal LANCE!.[16] Em outra ação contra a imprensa, agora a Infoglobo, Eurico pediu uma indenização pela notícia publicada em 21 de Julho de 2002 pelo jornal Extra que o acusava de desviar R$ 20 milhões do patrimônio do Vasco da Gama. Além de perder o caso, Eurico foi ainda obrigado a pagar os custos processuais e honorários dos advogados.[17]
Por suspeita de desvio de dinheiro, uma nova investigação foi iniciada em 2007. Em questão está a venda do jogador Paulo Miranda em 2001 para o clube francês Bordeaux. O empresário Logbi Henouda, que participou da negociação, afirma que o Girondins de Bordeaux pagou US$ 5,94 milhões pelo jogador, mas que Eurico Miranda declarou apenas US$ 2 milhões.[18][19]
Como provocação, no último jogo da Copa João Havelange, Eurico fez o clube entrar em campo com o logotipo do SBT, emissora concorrente da Rede Globo. Isso aumentou ainda mais a briga entre a emissora e Eurico.
Eurico brigou com a emissora depois que a mesma deixou de cumprir suas obrigações com o clube referente aos direitos de transmissão durante quase um ano.
Após a posse da nova diretoria, sua presença em São Januário tornou-se rara, apesar de possuir o título de Grande Benemérito do clube. Desde então Eurico tem retomado suas atividades no ramo da advocacia, possui um escritório no centro da cidade do Rio de Janeiro. Sem a pesada rotina de dirigente esportivo, Eurico tem passado mais tempo junto da família e viaja com frequência para sua casa em Angra dos Reis.
Em Novembro de 2014 é eleito para seu 4 mandato como presidente do
Club Vasco com mais de 50% dos votos em eleição com recorde de
participantes.
O início de Eurico no Vasco
Eurico Miranda é filho de portugueses, Álvaro e Alexandra, naturais do conselho de Arouca, conselho da Grande Área Metropolitana do Porto, que, na década de 1930, emigraram para o Brasil, fugindo do regime de António Salazar.[1]Criado na zona sul do Rio de Janeiro, estudou no Colégio Santo Inácio, em Botafogo, um colégio jesuíta frequentado por boa parte da elite carioca. Acabou por ser convidado a se retirar do colégio por causa de brigas e por sempre ir com a camisa do Vasco por cima do uniforme, o que não era permitido.[2]
Passou no vestibular para Fisioterapia. Eurico formou-se em fisioterapia e chegou a exercer a profissão antes de decidir ingressar na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.[3]
Foi durante o curso de direito que Eurico, então com 23 anos, ingressou nas atividades administrativas do Club de Regatas Vasco da Gama, sendo Diretor de Cadastro em 1967.
Dirigente do Vasco da Gama
Em 1969, o presidente do Vasco da Gama era Reinaldo de Matos Reis, que não agradava à maioria dos conselheiros, mas que era defendido por Eurico, então já Vice-presidente de Patrimônio. Foi realizada uma reunião na sede náutica do clube, na Lagoa Rodrigo de Freitas, para decidir a cassação do seu mandato. Porém houve uma falha de energia e a reunião foi então adiada. No dia seguinte o jornal O Globo publicou uma fotografia que mostrava uma mão desligando o quadro de energia. O título da reportagem era: "A mão de Eurico". Eurico entrava assim para a história e política ativa do clube.[4]Apesar da mão de Eurico, Reinaldo de Matos Reis acabou por perder a presidência. Assumiu Agarthyno da Silva Gomes, então vice-presidente, em mandato interino até o fim de 1970. Eurico mais tarde passou a participar da administração de Agarthyno, apoiando-o. Porém em 1976 passou para a oposição do clube e apoiou a candidatura de Medrado Dias.
O seu candidato acabou perdendo as eleições. Nesta época, Eurico ainda mantinha um escritório de advocacia, mas cada vez mais se dedicava à política do clube.
Em 1979, foi formada a chapa União Vascaína, que contava com Olavo Monteiro de Carvalho, Pedro Valente, Alberto Pires Ribeiro, Amadeo Pinto da Rocha e Antônio Soares Calçada, para além de Eurico Miranda. O grupo foi batizado de "Seis Homens de Ouro" e tinha como objetivo assumir a presidência do clube, há 10 anos entregue a Agathirno. O objetivo foi alcançado e em 1980 Alberto Pires Ribeiro tornou-se o 40º presidente da história do clube e Eurico passou a ser o seu assessor especial e foi nomeado representante do clube na FERJ.
Eurico apareceu na mídia em 1980 ao trazer de volta do Barcelona o ídolo do clube, Roberto Dinamite. Isso deu a Eurico mais poder político e nas eleições para presidência para o triênio 1983-1986, Eurico separou-se dos "Seis Homens de Ouro" e concorreu contra outro membro do grupo, Antônio Soares Calçada. Porém perdeu as eleições. Três anos mais tarde voltou a concorrer, para mais uma derrota para Antônio Soares Calçada.
Antônio Soares Calçada decidiu então convidar Eurico para assumir o cargo de vice-presidente do departamento de futebol. Como vice-presidente Eurico esteve envolvido na venda de Romário para o PSV em 1988 e, no ano seguinte, na compra do Bebeto, ídolo do rival Flamengo.
Apesar de ser vice-presidente, Eurico aparentava gozar de mais poder político que o próprio presidente Antônio Soares Calçada, que tinha uma personalidade mais calma. A sua posição política aumentou com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1997 e da Taça Libertadores de 1998, entre muitos outros títulos em diversos esportes, no bem-sucedido ano do Centenário do clube. Ele foi também responsável pela parceria do clube com o Bank of America, que investiu US$ 150 milhões e criou a Vasco da Gama Licenciamentos (VGL).[5] Eurico permaneceu como vice-presidente de futebol até Antônio Soares Calçada terminar o seu último mandato, quando voltou a concorrer à presidência, 14 anos após a sua última tentativa. Desta vez Eurico alcançou a presidência,com o apoio de Antônio Soares Calçada. Foi reeleito em 2003 e afirmou que seria o seu último mandato,[6] mas acabou por concorrer novamente.
A partir de seu segundo mandato, sua imagem como dirigente começou a se desgastar a e encontrar forte resistência em meio a torcida, devido aos sucessivos insucessos do Vasco nas competições das quais participava. Nas eleições para o mandato de 2007-2009, Eurico concorreu contra o antigo ídolo do clube, Roberto Dinamite. Eurico venceu por uma pequena diferença de 439 votos, mas foi acusado de compra de votos e adulteração do resultado das eleições. A oposição moveu duas ações judiciais questionando o resultado.
Com o resultado das eleições sub judice,[7] presidiu o clube interinamente até meados de 2008, quando por determinação da Justiça foram realizadas novas eleições. Eurico, tentou de todas as maneiras impedir a realização de novas eleições, chegando até mesmo a interditar o calabouço, uma das sedes do clube onde as mesmas seriam realizadas.
Por fim, sem saída, aceitou o novo pleito, porém recusou-se a se candidatar novamente indicando em seu lugar o Benemérito e amigo de longa data, Amadeu Pinto da Rocha.[8] Por fim, a chapa a qual apoiava acabou por perder, pondo fim a mais 40 anos de influência direta de Eurico no executivo vascaíno.
Em 11 de Novembro de 2014 é novamente eleito Presidente do Club Vasco com a chapa Volta Vasco, Volta Eurico em eleição recorde no clube obtendo mais de 50% dos votos e derrotando as chapas compostas por Julio Brant e Edmundo e a chapa de Roberto Monteiro. Em sua campanha usou como foco principal que em sua volta o respeito ao Vasco da Gama voltará.
Conhecido por suas bravatas, sendo a mais conhecida a de que o Vasco não cairia para a segunda divisão com o seu comando, Eurico viu o time realizar um primeiro turno pífio, acumulando 13 pontos, no Campeonato Brasileiro da Série A. Manteve o discurso de que o Vasco não cairia em seu mandato, mas no dia 6 de dezembro de 2015, viu o Vasco ser rebaixado pela terceira vez em sua gloriosa história, sendo a segunda com sua participação direta.
Relacionamento com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro
A partir da ascensão de Eurico Miranda no Vasco e de Eduardo Viana (apelidado de "Caixa D'água") na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro em 1986, parte da imprensa (mais comumente o jornalista Renato Maurício Prado) tem afirmado uma ligação entre ambos os citados, o que supostamente teria resultado em benefícios ao Vasco no Campeonato Carioca de Futebol durante este período.Porém, nada jamais foi provado. O grupo Casaca! (que apoia Eurico Miranda) contestou a teoria de que o Vasco seria beneficiado pela Federação em função de Eurico, fazendo um levantamento sobre o período de 1986 a 2006 (em que tanto Eurico esteve à frente do Vasco quanto Eduardo Viana à frente de Federação), mostrando que neste período o Vasco foi decisivamente prejudicado pela arbitragem nos Campeonatos Cariocas de 1986, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004 e 2005, anos em que o Vasco não conseguiu o título, e citando erros da arbitragem contra o Vasco também em anos em que o Vasco acabou sendo campeão (1987, 1988, 1992, 1994, 2003).[9]
Vida política
Em 1990, Eurico decidiu se candidatar a deputado federal pelo PL, apesar de já ter o cargo de vice-presidente do Vasco da Gama. Não conseguiu ser eleito, mas nas eleições de 1994 voltou a se candidatar, agora pelo PPB, e conseguiu ser eleito para deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro.Em 1998 foi novamente eleito, mas em 2001 foi pedida a cassação do seu mandato por efetuar uma operação de câmbio não autorizada. Eurico foi acusado de promover evasão de divisas do país.[10] Apesar disso, Eurico voltou a concorrer nas eleições de 2002, porém não foi eleito, perdendo assim a imunidade parlamentar.
Em 2006, Eurico teve a sua candidatura indeferida pelo TRE do Rio de Janeiro. Segundo o argumento da juíza Jaqueline Montenegro, por falta de condições morais para exercer um mandato.[11] Porém Eurico recorreu da decisão e no mês seguinte teve a sua candidatura confirmada pelo TSE.[12]
Processos judiciais
Ao longo da sua vida pessoal e política, Eurico esteve sempre envolvido em processos judiciais contra si.Em 2001 Eurico foi multado em 150 salários mínimos pelos incidentes ocorridos num jogo do Campeonato Brasileiro entre Vasco da Gama e Gama.[13]
O ano de 2004 foi particularmente cheio de processos judiciais para Eurico. Em Fevereiro foi decretada a sua prisão por não ter comparecido a um julgamento sem dar explicações.[14] No mês seguinte foi condenado a seis meses de prisão por ter agredido o jornalista Carlos Monteiro,[15] porém recorreu e teve a prisão convertida em multa a ser paga ao agredido.
Em abril foi a vez de Eurico processar um jornalista, mas também perdeu a ação movida. Eurico alegou que se sentiu ofendido pelas expressões "pernicioso" e "euricadas" usadas pelo jornalista Juca Kfouri na sua coluna no jornal LANCE!.[16] Em outra ação contra a imprensa, agora a Infoglobo, Eurico pediu uma indenização pela notícia publicada em 21 de Julho de 2002 pelo jornal Extra que o acusava de desviar R$ 20 milhões do patrimônio do Vasco da Gama. Além de perder o caso, Eurico foi ainda obrigado a pagar os custos processuais e honorários dos advogados.[17]
Por suspeita de desvio de dinheiro, uma nova investigação foi iniciada em 2007. Em questão está a venda do jogador Paulo Miranda em 2001 para o clube francês Bordeaux. O empresário Logbi Henouda, que participou da negociação, afirma que o Girondins de Bordeaux pagou US$ 5,94 milhões pelo jogador, mas que Eurico Miranda declarou apenas US$ 2 milhões.[18][19]
Briga com a Globo
Desde o acidente ocorrido na final da Copa João Havelange, onde 168 pessoas ficaram feridas, que Eurico Miranda tem tido problemas com a Rede Globo. Eurico acusa a emissora de formar opiniões, jogando as pessoas contra ele. A Rede Globo por sua vez alega que Eurico, através da VGL, deve à empresa R$ 19 milhões, referente a um empréstimo feito ao clube.[25]
Como provocação, no último jogo da Copa João Havelange, Eurico fez o clube entrar em campo com o logotipo do SBT, emissora concorrente da Rede Globo. Isso aumentou ainda mais a briga entre a emissora e Eurico.
Eurico brigou com a emissora depois que a mesma deixou de cumprir suas obrigações com o clube referente aos direitos de transmissão durante quase um ano.
Vida após Vasco
Após sua chapa ser derrotada nas eleições para o Conselho Deliberativo nas eleições de 2008, Eurico passou um período afastado do Vasco, clube no qual esteve presente nos últimos 40 anos.Após a posse da nova diretoria, sua presença em São Januário tornou-se rara, apesar de possuir o título de Grande Benemérito do clube. Desde então Eurico tem retomado suas atividades no ramo da advocacia, possui um escritório no centro da cidade do Rio de Janeiro. Sem a pesada rotina de dirigente esportivo, Eurico tem passado mais tempo junto da família e viaja com frequência para sua casa em Angra dos Reis.
A volta ao Vasco
Em janeiro de 2010, a chapa composta por Eurico Miranda e Silvio Godoi, vence a eleição para a presidência do Conselho de Beneméritos do Club Vasco. Desde então, Eurico vêm se firmando como um dos principais opositores à gestão de Roberto Dinamite.“ | "Eurico não está voltando, já voltou à política do Vasco" | ” |
“ | "Vou restabelecer o respeito ao Vasco. O clube é de primeira, não é de segunda. Não pode ser tratado de forma alguma como vem sendo" | ” |
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