Em Belterra, servidores da rede municipal de ensino entram em greve.

Decisão sobre a greve foi tomada em uma assembleia na manhã desta segunda-feira (Foto: Aguinaldo Sá/Divulgação)
Os servidores da rede municipal de ensino do município de Belterra, no oeste do Pará, entraram em greve na manhã desta segunda-feira (6). A decisão foi unânime e tomada em uma assembleia realizada nesta manhã. No dia 24 de fevereiro eles já tinham sinalizado o ato. Entre as reinvindicações está o pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro de 2016. Segundo o comando de greve, no dia 3 de março a gestão municipal anunciou o pagamento de 50% do quadro de funcionários. A paralisação é por tempo indeterminado.

Durante a assembleia, foi acordado que a categoria não aceitaria o restante do pagamento parcial, mas em sua totalidade. Segundo a categoria, um dos argumentos para que a decisão fosse tomada é que o valor a ser pago foi baseado na folha de 2017, sendo um valor menor que os salários de 2016. “Esse valor não condiz. Quem tinha 200 horas recebia uma quantia, mas ele [pagamento] não vem de forma integral como era para ser pago no outro governo (...). Mudaram algumas cargas horárias e ele [prefeito] tirou algumas gratificações. Por exemplo, se um servidor recebe R$ 3 mil, o pagamento de dezembro não pode ser baseado nessa nova forma”, disse a professora Heloíse Rocha.
Uma audiência está marcada para o dia 13 de março. Na ocasião, os profissionais vão propor uma forma de pagamento dos outros 50% e a mesma vai ser discutida.
Outras reinvindicações
Segundo a categoria, as demais reivindicações são: pagamento de forma unificada, em apenas uma data para todos os servidores; e a ampliação do atendimento de ônibus escolares.
Aulas inaugurais ocorreram no dia 3 de fevereiro, no entanto, para o comando de greve, o ano letivo não iniciou oficialmente. A categoria ressalta que as condições de transporte dos alunos, principalmente, na zona rural do município, prejudicam os trabalhos. “Se não há ônibus escolares, não há alunos dentro das salas de aulas. Mesmo se não tivesse a greve, não teria os transportes”, ressaltou a professora Heloíse Rocha.
Por telefone, o prefeito Jociclélio Macêdo informou ao G1 que foi realizada uma audiência e ficou acordado que a metade dos servidores indígenas da educação receberia os salários atrasados e uma nova negociação trataria do restante do pagamento. Essa forma de pagamento se estendeu para os demais servidores da educação. Ainda segundo o prefeito, a metade dos salários de dezembro já foi pago a categoria.
Sobre os descontos apontados pelos servidores, Macêdo ressaltou que a folha passou por uma análise e foi constatado irregularidades. Como houve correções, consequentemente, o valor pago foi menor. Ainda segundo o prefeito, em ralação ao transporte escolar, um contrato emergencial foi firmado e os ônibus escolares devem voltar as rotas nesta segunda-feira (6).

fonte; G1 Santarém

Comentários

  1. Com ou sem razão, com ou sem necessidade, tenho asco a greve e Belterra foi governada por um longo período pela ideologia petista que implanta e incentiva vagabundos. Aff... existem outras formas de resolver conflitos.

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