Adolescente é encontrado e retorna para os braços de sua Familia.
O trabalho para localizar o homem e o garoto foi feito pela Polícia Civil do município de Belterra, onde a família mora. O caso foi registrado pela mãe. Após investigações e relatos de testemunhas, a polícia abordou o homem juntamente com o garoto em um trecho da rodovia estadual PA-370, que liga Santarém a hidrelétrica de Curuá-Una. O suspeito foi detido e apresentado na 16ª Seccional de Polícia Civil em Santarém, onde prestou depoimento. A família foi comunicada e a criança entregue a mãe.
Em entrevista, Gilson Pinheiro contou detalhes do depoimento. “Minha intenção em sair com a criança não foi para fazer maldade nenhuma. Foi só para ele brincar com meus primos que moram na comunidade São Raimundo, próximo de Alter do Chão. A gente foi para lá, passamos alguns dias na casa da minha prima e foi de lá que a gente ligou para falar com a filha de dona Jaldirene, sendo que eu ia levar ele sexta, sábado ou segunda. Acabou que eu vacilei e nós fomos para outra comunidade”, relatou.
A mãe do menino, Jaldirene Pereira, afirmou que o homem pediu para levar a criança para passar o fim de semana em uma casa na região da rodovia PA-370 e brincar com os filhos. O acordo era que o menino seria devolvido a mãe na segunda-feira (6), o que não aconteceu. “Ele disse para o menino que tinha vídeo game e o menino ficou doido para ir, me pediu e eu falei que ia pensar. Ele foi lá em casa e disse que tinha ido pegar o menino. Eu arrumei as coisas do meu filho e mandei com ele”, relatou.
Jaldirene contou ainda que na segunda-feira ficou tentando contato com o homem para saber o paradeiro do filho, mas não conseguiu e decidiu registrar o caso na delegacia. O delegado de Belterra, Lucivelton Ferreira, responsável pelo caso, afirmou que após o registro do caso, começou a coletar informações e fazer um levantamento do paradeiro da criança e do homem, que dizia ser professor, informação que foi descartada após checagem feita pela polícia. Buscas foram feitas em locais indicados por testemunhas.
Ainda segundo o delegado, um inquérito foi aberto para apurar o caso e tentar identificar o que de fato motivou o homem a ficar em poder da criança fora do limite estabelecido pela mãe, conduta que também será apurada, uma vez que a ação pode ser considerada negligência familiar. Segundo o Conselho Tutelar, existe a violação dos direitos fundamentais da criança. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nem o Código Penal apontam a conduta criminosa, mas prevê penas de multa a família.
Fonte; G1 e Família do Adolescente.
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