Em Santarém, médicos denunciam falta de medicamentos na UPA-24h
Unidade de Pronto Atendimento 24h em Santarém (Foto: Luana Leão/Arquivo G1) |
Ao menos 25 tipos de medicamentos estão em falta, segundo os médicos.
Caso está sendo acompanhado pelo Conselho Municipal de Saúde
A falta de medicamentos e insumos na Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA-24) em Santarém, no oeste do Pará, levou médicos a denunciarem o caso ao Ministério Público Estadual (MPE). Desde o dia 11 de outubro deste ano, estão em falta ao menos 25 tipos diferentes de medicamentos, entre eles, adrenalina, morfina, dramim, plasil, diclofenaco, oxacilina, clopidrogrel, entre outros.
A denúncia é que a Prefeitura, que administra o local, não realizou nenhuma providência para a compra do material necessário para dar continuidade aos serviços. Os servidores elaboraram um documento onde consta nomes de medicamentos considerados essenciais para manter o atendimento funcional mínimo da unidade, sem comprometer o trabalho dos profissionais.
Segundo os médicos, os procedimentos ao alcance da equipe estão sendo feitos com o intuito de salvar o maior número de vidas possíveis. A equipe médica cobra ainda a necessidade da retomada imediata de providências para suprir as necessidades materiais e de prestadores para que o atendimento possa continuar sendo feito aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nota Semsa
A respeito do ofício enviado pelo Ministério Público Estadual (MPE) quanto as questões de profissionais e medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (UPA 24H), a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informa que está tomando todas as providências para que não faltem os atendimentos.
A Secretaria ressalta que depende de repasses dos governos Federal e Estadual, o que tem ocorrido de forma restrita e o município está tendo que arcar os serviços com recursos próprios. Com isso, a Semsa vem administrando a Saúde do município com dificuldades.
Ressalta-se que, constitucionalmente, os municípios têm que dispor de 15% da sua arrecadação para os serviços de saúde e a atual gestão vem investindo valores superiores a este percentual, tendo chegado a quase 20% da arrecadação, num esforço para compensar os custos inflacionários e suprir as necessidades.
Para tanto, a Semsa não vem medindo esforços para manter os serviços em funcionamento e procurando manter os insumos essenciais para que não faltem os atendimentos a toda a população.
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