Após denúncias, Conselho de Saúde vistoria UPA-24h em Santarém
Na tarde desta quinta-feira (27), representantes do Conselho Municipal
de Saúde realizaram uma vistoria na Unidade de Pronto Atendimento 24h
(UPA-24) em Santarém,
no oeste do Pará. Médicos denunciaram a falta de medicamentos ao caso
ao Ministério Público Estadual (MPE), que ficou constatada durante a
visita.
De acordo com o documento assinado por 9 médicos que compõe o corpo clínico da unidade, os profissionais relatam a falta de recursos humanos em quantidade insuficiente como os médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, o que impede os profissionais realizem um atendimento adequado.
De acordo com o documento assinado por 9 médicos que compõe o corpo clínico da unidade, os profissionais relatam a falta de recursos humanos em quantidade insuficiente como os médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, o que impede os profissionais realizem um atendimento adequado.
Durante a visita, o Conselho municipal constatou o problema. Com base na vistoria um relatório será elaborado e apresentado ao pleno do conselho. Caso seja aprovado o documento será encaminhado para as Secretaria Municipal (Semsa) e estadual de Saúde (Sespa), além do ministério público estadual e Federal.
Nota Semsa
A respeito do ofício enviado pelo Ministério Público Estadual (MPE) quanto as questões de profissionais e medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (UPA 24H), a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informa que está tomando todas as providências para que não faltem os atendimentos.
A Secretaria ressalta que depende de repasses dos governos Federal e Estadual, o que tem ocorrido de forma restrita e o município está tendo que arcar os serviços com recursos próprios. Com isso, a Semsa vem administrando a Saúde do município com dificuldades.
Ressalta-se que, constitucionalmente, os municípios têm que dispor de 15% da sua arrecadação para os serviços de saúde e a atual gestão vem investindo valores superiores a este percentual, tendo chegado a quase 20% da arrecadação, num esforço para compensar os custos inflacionários e suprir as necessidades.
Para tanto, a Semsa não vem medindo esforços para manter os serviços em funcionamento e procurando manter os insumos essenciais para que não faltem os atendimentos a toda a população.
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