Bancários rejeitam nova proposta e greve continua

(Foto: Brayan Martins/PMPA)

Os bancários rejeitaram a nova proposta de reajuste salarial dos bancos, apresentada nesta sexta-feira (9), e seguem em greve nacional. A Fenaban (braço sindical da Febraban, que representa os bancos) ofereceu aumento de 7% no salário e demais benefícios mais um abono de R$ 3.300. Haverá uma nova rodada de negociações na próxima terça-feira (13).
Segundo a categoria, a nova proposta ainda é insuficiente e segue abaixo da inflação do período, de que é de 9,62% até agosto. No começo da greve, a oferta dos bancos era de aumento de 6,5% e abono de R$ 3.000.
Bancários iniciaram a paralisação na terça (6) pedindo reajuste de 5% mais a inflação do período, e também o equivalente a um salário mínimo de benefícios como vale refeição, vale alimentação e auxílio creche.

Nesta quinta (8), a paralisação dos bancários fechou 8.000 agências no país, 35,9% das cerca de 20 mil agências que estão sob o guarda-chuva da Contraf (confederação que representa os trabalhadores do setor financeiro). Houve um crescimento de 13% na adesão quando comparada com a terça-feira (6), início da greve.
Em 2015, a greve se iniciou em outubro, durou 21 dias e garantiu à categoria um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%.
O QUE OS BANCÁRIOS PEDEM
> reajuste - 5% mais a inflação de 9,57%
> benefícios - R$ 880 em vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche
> piso - R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese)
O QUE OS BANCOS OFERECEM
> reajuste - 7% sobre salário e benefícios
> abono - R$ 3.300
> piso - R$ 2.856,31

BANCOS DURANTE A GREVE
1 - Pagar contas: o cliente do banco pode utilizar internet banking e aplicativos para celular do banco para efetuar o pagamento. Para isso, confira se as senhas os aplicativos estão funcionando e vá a agências ainda não paralisadas para atualizá-las. Os caixas eletrônicos e correspondentes bancários, como agências lotéricas, Correios e até alguns supermercados também recebem pagamentos de contas.
Em caso de dificuldade, o cliente pode entrar em contato com a empresa e pedir alternativas para realizar o pagamento. É importante registrar o pedido, enviando por e-mail ou anotando o número de protocolo de atendimento. Caso o fornecedor não dê opções para pagar a conta, o consumidor deve usar esses documentos para reclamar junto a um órgão de defesa do consumidor.

2 - Transferências de dinheiro: é possível fazer por internet banking, celular, caixa eletrônico e atendimento por telefone.Atenção: os valores das transferências podem ser limitados por esses canais, dependendo do seu perfil de renda e padrão de gastos. Se existe a previsão de uma transferência nos próximos dias, procure uma agência que ainda esteja funcionando.

3 - Investimentos e resgates: também podem ser feitos por internet, aplicativo, caixa eletrônico e central de atendimento por telefone. Seja qual for o canal de atendimento, lembre-se de pesquisar o rendimento oferecido e as taxas cobradas para aplicar ou resgatar o dinheiro aplicado.

4 - Empréstimos e financiamentos: os bancos também oferecem crédito pessoal em condições pré-aprovadas nas plataformas de atendimento eletrônico. Lembre-se, no entanto, que as taxas nessas modalidades costumam ser altas e devem ser usadas apenas em emergências.

Para quem precisa renegociar dívidas, os grandes bancos oferecem plataformas de renegociação sem atendimento ou então permitem o envio de propostas pela internet. A documentação para financiamento imobiliário é entregue na agência. Esse tipo de crédito tende a ficar suspenso durante a greve.

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