CAOS EM URUARÁ, PROTESTO DE SERVIDORES E POPULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE URUARÁ TEVE PREFEITURA OCUPADA E DEPREDAÇÃO NA CASA DO PREFEITO
A desgovernança no município de Uruará
resultou em uma forte revolta de servidores públicos municipal e população.
Nesta quinta-feira, ontem dia 18, dezenas de pessoas foram para frente do Fórum
da Comarca de Uruará no início da manhã, com faixas e carro som, na tentativa
de pressionar o judiciário a tomar providências quanto aos descasos e situação
de calamidade que se instalou no município.
Os servidores reivindicam os vários meses
de salários atrasados que culminaram na paralisação das escolas, dos serviços
de limpeza e transporte e estagnação da saúde. Sem conseguir resultado satisfatório no
Fórum os manifestantes seguiram para a prefeitura municipal onde ocuparam o
Palácio das Flores, penduraram faixas, queimaram lixo, e pressionaram o
prefeito Everton Banha (Solidariedade), enquanto o chefe do executivo se reunia
no auditório da prefeitura com o juiz de direto, promotor de justiça, delegado
de polícia, comandante da PM, representantes dos manifestantes (pais, alunos,
servidores, Sintepp e Sinspur), e o vereador Zenilson Negão (PMDB), o único dos
13 vereadores do município a comparecer na reunião, que durante a reunião
cobrou do prefeito o pagamento imediato dos salários dos servidores, a retomada
imediata das aulas. “Cobrei também a manutenção das máquinas da viação e obras,
licitação para o transporte e merenda escolar e ainda desmenti o prefeito que
afirmava não ter recursos para o município, uma vez que não é verdade, pois só
para a educação (FUNDEB) já entraram nas contas da prefeitura mais de 18
milhões de reais”, disse o vereador. Zenilson Negão chegou a ser agredido por
um servidor aliado do prefeito sendo atingido na região da barriga com um soco.
“Vou registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de polícia porque além da
agressão física, fui ameaçado seriamente”, afirmou.
Famílias de baixa renda podem perder o benefício do bolsa família por causa da falta de aula, de acordo com a professora Cida. “Com a falta de aula não por parte dos professores, mas por parte da gestão que não efetua o pagamento dos salários dos professores, as famílias podem sim perder o benefício do bolsa família”, enfatizou.
Muitos pais estavam na manifestação exigindo solução para os problemas. “É uma situação caótica que nos encontramos no município, professores chegaram a pedir sesta básica. A que situação chegou o município de Uruará. exigimos a solução imediata desses problemas, alguém tem que tomar providência, ou justiça, ou Câmara, seja lá quem for”, disse um dos pais bastante revoltado.
Após a tarde inteira de reunião não houve uma decisão definitiva para satisfazer os manifestantes e no início da noite o prefeito só conseguiu deixar o Palácio das Flores escoltado pela Polícia Militar. Vários manifestantes se deslocaram até a residência do prefeito onde não o encontraram e revoltados quebraram câmeras de segurança, lâmpadas, janelas e o portão.
Famílias de baixa renda podem perder o benefício do bolsa família por causa da falta de aula, de acordo com a professora Cida. “Com a falta de aula não por parte dos professores, mas por parte da gestão que não efetua o pagamento dos salários dos professores, as famílias podem sim perder o benefício do bolsa família”, enfatizou.
Muitos pais estavam na manifestação exigindo solução para os problemas. “É uma situação caótica que nos encontramos no município, professores chegaram a pedir sesta básica. A que situação chegou o município de Uruará. exigimos a solução imediata desses problemas, alguém tem que tomar providência, ou justiça, ou Câmara, seja lá quem for”, disse um dos pais bastante revoltado.
Após a tarde inteira de reunião não houve uma decisão definitiva para satisfazer os manifestantes e no início da noite o prefeito só conseguiu deixar o Palácio das Flores escoltado pela Polícia Militar. Vários manifestantes se deslocaram até a residência do prefeito onde não o encontraram e revoltados quebraram câmeras de segurança, lâmpadas, janelas e o portão.
O juiz de direito e o promotor de justiça,
que mediaram as conversações entre o executivo e manifestantes, não quiseram se
pronunciar sobre o caso em entrevista, mas informaram que as reivindicações dos
manifestantes serão analisadas.
O prefeito encontra-se em local ignorado. E
os salários dos servidores continuam atrasados e a cidade segue abandonado pelo
setor público.
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