PREFEITO ALEXANDRE VON, E AS OBRAS ELEITOREIRA.







Faltando pouco mais de 4 meses para o fim do mandato do atual prefeito e um pouco mais de 2 para as eleições municipais, alguns bairros do município  ressurgem da noite para dia com obras sendo iniciadas por todos os lados. Estas ações, conhecidas como obras eleitoreiras têm como finalidade bem clara: apostar na falta de memória do povo, criar empregos de última hora, proporcionar uma falsa sensação de desenvolvimento na geração de emprego e renda etc.
Para quem prometeu muito, o que está sendo feito em alguns bairros não passa de uma bela esmola. Em muitos casos são obras que estavam paradas. Observa-se nestes dias que antecedem as eleições, ruas com trechos interditados, praças fechadas, construção de creches, complexo esportivo, enfim. Santarém virou verdadeiros “canteiros de obras” nesta época. Fazer obras na véspera da eleição, além de tapeação, gera prejuízos ao município, pois o atual PREFEITO DE SANTARÉM, ALEXANDRE VON. foi eleito para governar  quatro anos e não poucos dias da eleição.
Em recente entrevista concedida a imprensa nacional, o professor do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marco Antonio Teixeira, avaliou que a prática de concentrar inaugurações de obras em anos eleitorais é recorrente no país e ruim para a gestão pública. Uma pesquisa divulgada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) com base em dados de 1995 a 2011, revela que o investimento público de prefeituras, governos estaduais e federal, sempre aumenta em ano de eleição.
Em contrapartida, quando não há disputa por cargos, há contenção de despesas. Este tipo de ação segundo o IPEA é comum entre os governantes que Deixa seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor. Para tanto digo que, a ferramenta mais importante para evitar amargos dias de arrependimentos ainda é o título de eleitor.
Votar conscientemente é muito importante, sem nunca aceitar presentinhos interesseiros para digitar o número do candidato na urna eletrônica e depois apertar o “confirma”. Voto não tem preço. Tem consequência. E a principal consequência é sempre a mesma: quatro anos de atraso, de falta de perspectivas sócio-econômicas, e podem significar ainda, duros dias para a saúde pública, educação, meio ambiente, cultura e o social.

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