Nasci em Santarém, curumim simples da beira do rio Tapajós, filho de pescador e mãe parteira, cresci com muita inteligência e cheio de talentos. Me mudei pra Belterra, fiquei encantado com a flora e a fauna do lugar, me divertia em pular nos lagos, igarapés e correr nas praias brincando de pira, e ao mergulhar no grande Paranauaçú eu imitava ser um boto vermelho, encarnado, boto Cor de Rosa que encanta até hoje as águas do meu lugar. Quando chega a noite e olho pra lua refletindo sobre as águas, recordo das histórias que meus avós contavam que o boto em noites de luar, ele se gerava em gente e vinha em terra namorar as cunhantães, Eu acredito nisso!!! Sou um caboclo que amo meu Pará, Curiboca carimboleiro e festeiro. Venho aqui pedir à Associação Folclórica Boto Rosa Alter, torcedores e simpatizantes, o apoio para defender o item de número 7 (Boto Homem Encantador 2019) estou preparado em mostrar toda a garra, pujança e a essência da miscigenação Tapajônica.